quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

O último folheto


Todos os domingos à tarde, depois do culto da manhã na igreja, opastor e seu filho de 11 anos saíam pela cidade e entregavam folhetosevangélicos.

Numa tarde de domingo, quando chegou à hora do pastor e seu filhosaírem pelas ruas com os folhetos, fazia muito frio lá fora e tambémchovia muito.

O menino se agasalhou e disse:**-'Ok, papai, estou pronto. '**E seu pai perguntou:-'Pronto para quê?'-'Pai, está na hora de juntarmos os nossos folhetos e sairmos. 'Seu pai respondeu:-'Filho, está muito frio lá fora e também está chovendo muito. 'O menino olhou para o pai surpreso e perguntou:-'Mas, pai, as pessoas não vão para o inferno até mesmo em dias de chuva?'Seu pai respondeu:-'Filho, eu não vou sair nesse frio. 'Triste, o menino perguntou:-'Pai, eu posso ir? Por favor!'

Seu pai hesitou por um momento e depois disse:-'Filho, você pode ir. Aqui estão os folhetos.

Tome cuidado, filho. '-'Obrigado, pai!'Então ele saiu no meio daquela chuva. Este menino de onze anoscaminhou pelas ruas da cidade de porta em porta entregando folhetosevangélicos a todos que via.

Depois de caminhar por duas horas na chuva, ele estava todo molhado,mas faltava o último folheto. Ele parou na esquina e procurou poralguém para entregar o folheto, mas as ruas estavam totalmentedesertas. Então ele se virou em direção à primeira casa que viu ecaminhou pela calçada até a porta e tocou a campainha. Ele tocou acampainha, mas ninguém respondeu.

Ele tocou de novo, mais uma vez, masninguém abriu a porta.Ele esperou, mas não houve resposta.

Finalmente, este soldadinho de onze anos se virou para ir embora, masalgo o deteve. Mais uma vez, ele se virou para a porta, tocou acampainha e bateu na porta bem forte. Ele esperou, alguma coisa ofazia ficar ali na varanda.

Ele tocou de novo e desta vez a porta seabriu bem devagar.De pé na porta estava uma senhora idosa com um olhar muito triste.

Ela perguntou gentilmente:-'O que eu posso fazer por você, meu filho?'

Com olhos radiantes e um sorriso que iluminou o mundo dela, este pequeno menino disse:-'Senhora, me perdoe se eu estou perturbando, mas eu só gostaria dedizer que **JESUS A AMA MUITO** e eu vim aqui para lhe entregar o meu**último folheto que lhe dirá tudo sobre JESUS e seu grande AMOR.

'Então ele entregou o seu último folheto e se virou para ir embora. Ela o chamou e disse:-'Obrigada, meu filho!!! E que Deus te abençoe!!!'

Bem, na manhã do seguinte domingo na igreja, o Papai Pastor estava nopúlpito. Quando o culto começou ele perguntou:- 'Alguém tem um testemunho ou algo a dizer?'

Lentamente, na última fila da igreja, uma senhora idosa se pôs de pé.Conforme ela começou a falar, um olhar glorioso transparecia em seu rosto.- 'Ninguém me conhece nesta igreja. Eu nunca estive aqui.

Vocês sabem, antes do domingo passado eu não era cristã. Meu marido faleceu a algumtempo deixando-me totalmente sozinha neste mundo. No domingo passado, sendo um dia particularmente frio e chuvoso, eu tinha decidido no meucoração que eu chegaria ao fim da linha, eu não tinha mais esperançaou vontade de viver.

Então eu peguei uma corda e uma cadeira e subi as escadas para o sótãoda minha casa. Eu amarrei a corda numa madeira no telhado, subi nacadeira e coloquei a outra ponta da corda em volta do meu pescoço.

De pé naquela cadeira, tão só e de coração partido, eu estava a ponto desaltar, quando, de repente, o toque da campainha me assustou.

Eu pensei:-'Vou esperar um minuto e quem quer que seja irá embora. 'Eu esperei e esperei, mas a campainha parecia tocar cada vez mais altae era mais insistente; depois a pessoa que estava tocando tambémcomeçou a bater bem forte. Eu pensei:-"Quem neste mundo pode ser? Ninguém toca a campainha da minha casa ou vem me visitar. "Eu afrouxei a corda do meu pescoço e segui em direção à porta, enquanto a campainha soava cada vez mais alta.

Quando eu abri a porta e vi quem era, eu mal pude acreditar, pois naminha varanda estava o menino mais radiante e angelical que já vi emminha vida. O seu SORRISO, ah, eu nunca poderia descrevê-lo a vocês!
As palavras que saíam da sua boca fizeram com que o meu coração que estava morto há muito tempo SALTASSE PARA A VIDA quando ele exclamoucom voz de querubim:-"Senhora, eu só vim aqui para dizer QUE JESUS A AMA MUITO. "Então ele me entregou este folheto que eu agora tenho em minhas mãos.

Conforme aquele anjinho desaparecia no frio e na chuva, eu fechei aporta e atenciosamente li cada palavra deste folheto.

Então eu subi para o sótão para pegar a minha corda e a cadeira. Eu não iria precisar mais delas. Vocês vêem - eu agora sou uma FILHA FELIZ DO REI!!!

Já que o endereço da sua igreja estava no verso deste folheto, eu vimaqui pessoalmente para dizer OBRIGADO ao anjinho de Deus que nomomento certo livrou a minha alma de uma eternidade no inferno.

Não havia quem não tivesse lágrimas nos olhos na igreja. E quando gritos de louvor e honra ao REI ecoaram por todo o edifício,o Papai Pastor desceu do púlpito e foi em direção a primeira fila ondeo seu anjinho estava sentado. Ele tomou o seu filho nos braços e chorou copiosamente.

Provavelmente nenhuma igreja teve um momento tão glorioso como este eprovavelmente este universo nunca viu um pai tão transbordante de amor e honra por causa do seu filho...

Exceto um. Este Pai também permitiu que o Seu Filho viesse a um mundofrio e tenebroso. Ele recebeu o Seu Filho de volta com gozo indescritível, todo o céu gritou louvores e honra ao Rei, o Pai assentou o Seu Filho num trono acima de todo principado e potestade elhe deu um nome que é acima de todo nome. Deus o abençoe.